Na sessão desta quinta-feira (6), na Câmara de Cuiabá, o vereador Eduardo Magalhães (Republicanos) citou que o novo procurador-geral de Justiça, Rodrigo Fonseca, alertou que a "novela do BRT" pode acabar no Poder Judiciário, como aconteceu com o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Diante desse temor, ele propôs que a Casa de Leis crie uma comissão para acompanhar o desenrolar da questão.
A fala foi feita um dia depois de o governo do Estado anunciar a rescisão contratual com o Consórcio BRT e a cobrança de R$ 54 milhões em multa às empresas que realizavam as obras.
“Devemos fazer o enfrentamento na Capital, imagina se em Várzea Grande tivessem deixado a obra ir até a Couto Magalhães, hoje estaria paralisada, e o trânsito na região, travado”, analisa o parlamentar.
O Governo de Mato Grosso decidiu rescindir o contrato com o consórcio responsável pelas obras do BRT em Cuiabá e Várzea Grande.
A decisão foi motivada pelo não cumprimento reiterado do contrato, cuja obra iniciou em 24 de outubro de 2022 e tinha prazo para ser completamente entregue em 13 de outubro de 2024.
Após mais de dois anos e três meses desde a ordem de serviço, o consórcio só conseguiu executar pouco mais de 18% do empreendimento, além de não honrar compromissos com fornecedores, mesmo recebendo rigorosamente em dia do governo.
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