Eric Fantin deveria ser um delegado que prezasse pela segurança e bem estar da sociedade, dotando seus servidores subordinados de condições de trabalho, atuando de forma técnica e responsável, porém, esse “profissional” tem se mostrado de conduta duvidosa, a ponto dos investigadores da delegacia em que é titular, em Colniza, denunciá-lo, acusando-se de assédio moral.
Os apontamentos contra Eric Fantin não se limitam ao assedio moral, vão desde corrupção, à negligência, arrogância, ameaças e falta de gestão nas delegacias que deveria comandar.
As novas denúncias contra Fantin vieram à tona essa semana, quando um boletim de ocorrência foi registrado por investigadores de Colniza. O documento revela a forma arrogante e desastrosa como o delegado conduz sua equipe. “Investigadores da delegacia de Colniza vem sofrendo assédio moral do delegado Eric”, diz o denunciante.
Em outro trecho do boletim, o denunciante revela como o delegado conduz o trabalho. “Ele já havia enviado outro áudio tanto para a delegacia de Aripuanã, quanto para a delegacia de Colniza, informando que não gostaria de ser incomodado por ligação...questionei...fui totalmente humilhado pelo delegado, que me chamou de "moleque e palhaço", me ameaçou...deixando claro que daquele momento em diante ele iria me perseguir”, completou o denunciante.
No conteúdo da denúncia feita contra Eric Fantin, um fato ainda mais grave chama atenção. Os investigadores afirmam que por pretensões políticas, o delegado se utilizou das idas em Colniza, quando deveria prestar o serviço na delegacia, para ter encontros com políticos. “Inclusive foi de viatura bêbado dormir na delegacia”, revelou o denunciante.
Outra denúncia gravíssima que é feita nesse mesmo boletim revela que Eric Fantin acusa os delegados Valfrido e Demerval de atuarem em conluio para tirá-lo do comando da delegacia de Brasnorte. “O delegado Eric chamou os delegados Valfrido e Demerval de bandidos, inclusive afirmou que eles receberam propina para transferi-lo de Brasnorte para Juara, tudo isso na presença dos investigadores da delegacia de Colniza”, afirma o denunciante no b.o de número 2023.244002.
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