Shopping Popular: Botelho diz que é momento de união e que eleições devem ficar de lado

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), disse que agora é momento de união para buscarem uma solução para reestruturação do Shopping Popular, após o incêndio que destruiu completamento o local, durante a madrugada desta segunda-feira (15). 

“Eu acho que é um momento de união. A campanha municipal tem que ficar de lado, não existe pré-candidato, não existe o Botelho, não existe candidato do PT, vamos trabalhar pra se encontrar uma solução”, falou Botelho.

Uma reunião emergencial está sendo realizada, e conta com a presença do o vice-governador Otaviano Pivetta, secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, senador Jayme Campos, deputado federal Coronel Assis Abílio Junior e parlamentares estaduais como Carlos Avallone, Eduardo Botelho, Elizeu Nascimento, Rafael Ranalli, Janaina Riva, presidente da Associação de Camelôs, Misael Galvão, entre outros.

Entre as várias soluções, Elizeu propôs que os lojistas sejam realocados no Centro de Eventos do Pantanal, ou até mesmo no Complexo Esportivo do Dom Aquino, que fica ao lado do prédio que foi destruído pelas chamas.

A Prefeitura Municipal de Cuiabá, não enviou nenhum representante para o encontro, e Botelho disse que agora é momento de união, e não de desagregar por posições políticas.

Avallone defendeu que não é momento de fazer politicagem e sim estar disposto a contribuir e ajudar realmente, e não ficar com radicalização.

“Eu devo participar, eu acho que muitos vão participar, sem dúvida nenhuma. Não tem que ver questão política nenhuma, nem ideológica, isso aqui passa por cima de tudo isso, não vamos receber, não vamos fazer em Cuiabá o que os Estados Unidos não está fazendo lá e nós vimos no que deu, quer dizer assim, essas radicalizações levam aquilo que nós vimos nos Estados Unidos com o ex-presidente Trump, aqui nós não podemos fazer igual, aqui não tem briga, não tem ideologia, não tem nada, aqui nós vamos olhar, é para o shopping no camelô, o shopping popular e da ajuda que eles precisam”, disse. 

Avallone também alegou que em relação a questão financeira para socorrer os lojistas, a situação financeira no Governo é muito boa, assim como da Assembleia também.

“Tem grandes problemas, eu acho que o problema não vai ser dinheiro, mas vai ser principalmente soluções com o tempo necessário, que tem que ser o mínimo possível, para que eles possam voltar a trabalhar, porque esse é o grande problema que nós temos que ajudar eles a resolver”, explicou.

Fábio Garcia pediu para que o presidente Misael faça um levantamento, inclusive, dizer se os 600 lojistas são MEIs, para adequar em que categoria eles estão para ver a linha de financiamento, a qual serão incluídos.

Misael também disse que inicialmente, os lojistas não querem sair do local e ir para um espaço distante, e a expectativa é que haja um acordo para utilização do Complexo Esportivo Dom Aquino.