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Vereadora denuncia mais um contrato superfaturado e afirma: "A tinta da caneta está acabando"

O contrato apresentava cerca de R$ 700 mil a mais do que deveria, conforme apontado até mesmo no orçamento apresentado pela própria empresa

27/08/2024 às 16h26
Por: Redação Fonte: Da redação
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A vereadora Michelly Alencar (UB) levou à tribuna da sessão ordinária desta terça-feira (27) mais uma denúncia de contrato superfaturado. O contrato foi suspenso por determinação do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE), que obriga a empresa Cuiabana a suspender o contrato de R$ 6,5 milhões para a prestação de serviços médicos, devido a suspeitas de favorecimento à vencedora do processo e sobrepreço.

Esta é mais uma suspensão de um contrato superfaturado dessa gestão, marcada por falcatruas e corrupção. O contrato apresentava cerca de R$ 700 mil a mais do que deveria, conforme apontado até mesmo no orçamento apresentado pela própria empresa.

A denuncia apontou irregularidades na dispensa de licitação para a contratação emergencial de serviços médicos em ortopedia e traumatologia, com fornecimento de equipamentos cirúrgicos, o que resultou na intervenção do Tribunal de Contas de Mato Grosso.

"A prefeitura já não faz contratos pequenos, são contratos milionários e com discrepâncias enormes, mais de 90% de superfaturamento. Eu trouxe essa denúncia aqui, acionamos o Tribunal de Contas e, agora, tivemos a notícia de que o Tribunal suspendeu esse contrato, entendendo o absurdo que estava acontecendo. Isso é fruto de uma gestão de oposição séria e transparente", declarou a parlamentar.

Michelly Alencar também criticou a aprovação do remanejamento de R$ 6 milhões pela Prefeitura de Cuiabá, destinado à compra de novos equipamentos para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e à melhoria das unidades de saúde secundárias. Para a parlamentar, esse é um exemplo de como propostas do Executivo são aprovadas sem a devida avaliação crítica por parte do parlamento.

"Os postos de saúde estão novamente sem medicamentos. Os pacientes estão sendo obrigados a voltar para casa com a receita na mão, sem saber como continuar o tratamento, porque não há dinheiro para comprar os medicamentos. Esse dinheiro, que deveria estar sendo investido na saúde da população, não está chegando até eles," completou Michelly.

Ao final de sua fala, ela parabenizou o Conselheiro Novelli, do Tribunal de Contas de Mato Grosso, e deixou um recado para o prefeito Emanuel Pinheiro.

"Quero dizer que cada denúncia que trazemos aqui prova que é possível, sim, fazer uma representatividade justa e transparente para a população que espera isso de nós. Não dá para ficar calado diante de tudo o que vem acontecendo. Mas os dias estão contados, a tinta da caneta está acabando", finalizou a vereadora.

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