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Governador admite possível rompimento de contrato com consórcio BRT devido a atrasos nas obras

Mendes destacou que os atrasos nas obras ultrapassaram os limites do aceitável, mas frisou que a decisão será tomada com base em análises técnicas realizadas pela Secretaria de Infraestrutura e pela Procuradoria Geral do Estado.

29/01/2025 às 09h46
Por: Redação Fonte: Da redação
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Na manhã desta quarta-feira (29), o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), declarou que o governo estadual avalia a possibilidade de rescindir o contrato com o consórcio responsável pelas obras do sistema BRT, que atenderá Cuiabá e Várzea Grande.

Mendes destacou que os atrasos nas obras ultrapassaram os limites do aceitável, mas frisou que a decisão será tomada com base em análises técnicas realizadas pela Secretaria de Infraestrutura e pela Procuradoria Geral do Estado.

“O governo está apertando muito a empresa do BRT. Já fizemos quatro reuniões este ano para tratar desse assunto. Estamos no limite para tomar uma decisão, mas essas decisões precisam ser bem fundamentadas”, disse o governador em entrevista à Rádio Jovem Pan.

Embora reconheça que o rompimento contratual seja um caminho difícil e que pode resultar em processos longos, Mendes enfatizou que não hesitará em adotar essa medida caso os problemas persistam.

Ele criticou duramente o desempenho do consórcio, afirmando que, apesar de os pagamentos estarem em dia, o ritmo das obras é inaceitável.

“A empresa tem as dificuldades dela, mas isso é um problema dela. Nós a contratamos para resolver o problema, e não para justificá-lo. O desempenho está horrível”, completou.

O governador garantiu que uma solução será apresentada em breve. Caso o consórcio não melhore significativamente, o contrato poderá ser encerrado, apesar das implicações jurídicas e do tempo que tal decisão pode demandar.

Ele também lamentou que o projeto não tenha sido concluído no prazo esperado e ressaltou que há incertezas sobre sua conclusão ainda durante seu mandato.

“Já deveria estar pronto, mas não está. Estamos fazendo a nossa parte: pagando em dia, fiscalizando e cobrando. Agora depende deles”, afirmou Mendes.

O imbróglio envolvendo o consórcio BRT tem gerado polêmicas e impactos significativos para a população local, que aguarda ansiosa pela conclusão do projeto de transporte público.

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