Sem chegar a um acordo com os credores, o Grupo Safras fez um pedido de recuperação judicial, o qual inicialmente não obteve êxito.
Lembrando do ocorrido, diversos produtores rurais, trabalhadores e geradores de emprego, entregaram seus grãos nos Armazéns do Grupo Safras, e da noite para o dia acordaram com a notícia que seus grãos simplesmente sumiram. Dai começou a chuva de processos judiciais em busca dos grãos depositados e dos créditos.
Que o grupo Safras, comandando por Dilceu Rossato e Pedro Moraes Filho, se apropriou dos grãos, isso é fato, mas para onde foram todos esses valores dos grãos dos Produtores Rurais? Essa é a grande pergunta.
Durante todo esse período conturbado, onde ninguém sabe de nada, surgiu o fundo de investimento paranaense Flowinest, lembrando que o referido grupo fica em Maringá, no Paraná.
Pra onde foram transferidos os escritórios do Grupo Safras? Também para Maringá no Paraná, onde no bojo de uma tentativa de reestruturação o grupo seria comandado pelo executivo Carlos Eduardo de Grossi Pereira, o Cacá.
A AGFeed em publicação no seu site, relatou que em conversa com produtor rural, acredita que esse será o maior calote do agro do Mato Grosso nos últimos 25, 30 anos.
Nossa redação conversou com um produtor rural que nos relatou que “Nos grupos de “whatts app” dos produtores rurais, muitos estão cobrando posições e ações do Ministério Público, quanto ao crime de apropriação, quanto aos possíveis crimes de lavagem de dinheiro e outros. A demora pode ser tarde para o Produtor Rural.”
Para os produtores rurais e pessoas envolvidas no caso a participação da FLOWINVEST em todo esse negócio está claro, além do fato da mudança de endereço do Safras para a mesmo localidade da Flowinvest, mais dois fatos aumentam os rumores:
O advogado da FlowInvest e do Sócio da Flowinvest, Sr. Luiz Alberto Wolf, é o renomado advogado Alan Rogério Mincache, vejamos:
Esse mesmo renomado advogado, está figurando em diversos processo em favor também do Grupo Safras, vejamos:
Fato ainda que aumentam os rumores entre os credores do Grupo Safras, são as amizades das redes sociais, onde no seleto grupo de amigos (pouco mais de 1 mil amigos) do advogado acima citado, Sr. Alan Rogério Mincache, e entre eles figuram peças importantes da demanda, sendo eles: - Dilceu Rossato (sócio do Grupo Safras), - Luiz Alberto Wolf (sócio da Flowinvest), e – Elias Mubarak Junior (advogado que protocolou pedido de recuperação judicial do Grupo Safras); Vejamos:
Tudo pode não passar de uma mera e difícil, pra não dizer impossível, coincidência, mas o fato mais relevante foi que, no momento mais turbulento, onde os produtores rurais estavam recebendo a informação de que seus grãos produzidos e entregues nos armazéns do grupo safras tinha sumido, quem chegou para “tentar acalmar” e “tentar renegociar” as dívidas, ou para acalmar os ânimos, sim a Flowinvesti, através de seus representantes.
Circulou em diversos grupos de produtores e empresários locais a cópia da minuta para elaboração de um memorando de entendimento, que a reportagem da AGFeed teve acesso e publicou, onde a Flowinvest teria a opção de 60% de compra do Grupo Safras.
Nessa mesma matéria, com link anexo, da AGFEED, um produtor rural afirma ter sido procurado pela Flow para renegociar as dívidas do Safras.
A AGFeed pontuou em sua matéria que os questionamentos e rumores sobre o relacionamento do Safras e do fundo de investimentos Flowinvesti, estão gerando dúvidas.
Qual será o final deste embroglio? Qual será a atuação do Ministério Público nessa situação?
Link acima citado: https://agfeed.com.br/negocios/justica-nega-pedido-de-cautelar-e-agrava-crise-bilionaria-do-grupo-safras-que-ja-cita-rj/#
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